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AEL RJ dá posse à nova diretoria

 

 

Solange Whehaibe, Antônio Carlos de Carvalho e Isaque Lerbak  da chapa Sempre pelo livro

 

A Associação Estadual de Livrarias do Rio de Janeiro permanece, no próximo biênio, sob o comando de Antônio Carlos de Carvalho, Livraria Galileu, reeleito junto com Isaque Lerbak, Livraria Eldorado, na tesouraria. A novidade é Solange Whehaibe, da Livraria Veredas, uma das fundadoras da entidade, agora na vice-presidência.

A chapa “Sempre pelo livro” inclui Sergio Ronaldo dos Santos Silva, Livraria Castro Alves, como secretário,  Benjamin de Magalhães, Livraria da Travessa, como 2º tesoureiro e, no conselho fiscal, Denilsa Moreira de Souza, Livraria Lumen Christi, Eloine Corazza, Livraria Paulinas e Felipe Moreira, da Livraria Vozes.

Uma das principais reivindicações da chapa é o retorno dos vouchers para os professores da rede municipal distribuídos pela prefeitura durante 15 anos, que  foram instrumento eficaz para estímulo da ida dos professores às livrarias.

Também em nível municipal,  a AEL reivindica a  isenção de IPTU para as livrarias,  medida que já beneficia as editoras cariocas. Mas o principal ponto abordado por Antônio Carlos, durante a posse, foram os marketplaces onde editoras, distribuidoras “e até donas de casa vendem direto ao leitor”.

Para ele é necessário o fortalecimento da ética no mercado livreiro e  também uma discussão sobre as relações entre as entidades que representam a classe livreira  em  nível nacional e regional.

A curto prazo a AEL fará promoções junto às livrarias associadas e irá lançar a segunda edição do Guia de Livrarias da Cidade do Rio de Janeiro, para a qual procura patrocínio. A primeira edição, lançada  em 2017, contabilizou 204 livrarias no Rio, mas,  em dois anos. 22 lojas foram fechadas e houve a inauguração de 7.

Houve livrarias fechadas não por problemas econômicos  como a loja da Livraria da Travessa, da Avenida Rio Branco, na sede do IPHAN, que deixou o local por solicitação do órgão público e procura novo endereço.

A última livraria fechada na cidade foi a tradicional Arlequim, que encerrou as atividades na última sexta,18.  Também especializada em CDs ela funcionou durante 25 anos no edifício do Paço Imperial, mas em breve o espaço deverá ser ocupado por outra livraria carioca.


20/05/19