AEL apoia Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens |
A AEL é uma das instituições que apoia a 14ª edição do Salão FNLJ do Livro para Crianças e Jovens, inaugurada nesta quarta feira, 18, no Salão de Convenções Sul America, na Cidade Nova. O salão prossegue até dia 29 com previsão de visita de cerca de 40 mil pessoas.
Este ano, 78 editoras participam do Salão, e o México é o país homenageado.
Na abertura do Salão houve o 3º Encontro Nacional do Varejo do Livro Infantil e Juvenil com a participação de livreiros, editores e escritores.Constatou-se que em um segmento onde o público é jovem e acessa novas tecnologias,o aumento da produção editorial foi grande. O Presidente da AEL, Antônio Carlos Carvalho, abriu o debate efalou da importância que o livro infantil tem na Galileu a livraria que gerencia. É um segmento em que investe bem e tem bom retorno compensando em parte o déficit deixado pelo sumiço do livro didático, disse. Enquanto se fala da disputa entre livros e novas tecnologias, Antonio Carlos lembrou que há muitos livros infantis quejá incorporaram acessórios eletrônicos. No entanto reclamou da distribuição nessa área, que qualificou de caótica, com demora para receber os pedidos. Em seguida o presidente da Associação Nacional de Livrarias, Ednilson Martins deu uma prévia sobre as pesquisas que a entidade fez sobre o mercado livreiro no Brasil. A pesquisa mostra que, atualmente são 3.480 livrarias no país, uma livraria para cada 55.280 habitantes. Do total de livrarias 20% pertencem a redes com mais de cinco lojas cada. E do total de faturamento do mercado livreiro 80% vai para essas redes. A maior delas é a Nobel, com 143 lojas, seguida da Saraiva, com 102 e da La Selva com 69. O diretor comercial da Saraiva, Frederico Indiani, falou sobre os títulos do segmento infanto juvenil que mais vendem e informou que apesar de a rede ter adotado o conceito “one stop shop” que oferece de CD a computadores, os livros continuam sendo principal produto. Segundo ele do total de livros vendidos na Saraiva 19% são do segmento infanto juvenil , representando 12% do faturamento devido ao preço baixo de alguns títulos. A série do autor norte americano Rick Riordan e O Pequeno Principe foram os destaques na rede em 2011. Frederico disse que grandes sucessos de venda estão em várias plataformas como cinema e videogames: "hoje existem outras formas de pertencer ao universo do livro ignoradas pelo tradicional pensamento editorial". Para ele estamos vivendo um momento muito confuso. A presidente do Conselho da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Isis Valerio, disse quea entidade recebeu inscrição de 1.304 títulos para sua premiação anualde melhor livro. Foram 200 títulos a mais do que em 2010, para ela, um aumento significativo. Este ano o Salão FNLIJ homenageia o México e conta com participação de 78 editoras divididas em85 stands. Durante os 12 dias do evento o público de crianças e jovens poderá interagir com cerca de 200 escritores e ilustradores. |